O que meu PE tem: Um bom café e delícias nordestinas

Entre um passeio e outro da viagem, tomar um reforçado café da manhã ou fazer uma pausa para o lanche no meio da tarde é primordial para recarregar as energias e seguir com o roteiro. É nesse momento que esquecemos o regime para degustar algumas delícias locais, até porque viajar também significa explorar a gastronomia do destino escolhido. Se você está por Pernambuco e é fanática por café, tem parada obrigatória pelas Coffe Shops São Braz que estão espalhadas, principalmente, pela capital (Recife). As cafeterias são franquias de uma das mais tradicionais marcas de café do Nordeste.

(Paola Amorim/São Braz)

O que meu PE tem: Paço do Frevo

Você já frevou alguma vez? Se ainda não, aproveite que estamos a poucos dias do Carnaval e caia na folia com a gente. Isso porque hoje é o Dia do Frevo, ritmo pernambucano e Patrimônio Imaterial da Humanidade. Como a origem do seu nome já diz tudo (ferver = frever = frevo), a dança causa um grande e alegre rebuliço durante o Carnaval em Pernambuco que é impossível ficar parado. Para quem for pelas bandas de lá nos dias de Momo, a pedida é ir ao Paço do Frevo para conhecer um pouco mais do ritmo e, claro, aprender alguns passos para não fazer feio quando cair na folia.

#OquemeuPEtem: Aniversário e artesanato!

Mochilera Sabri

Hoje é dia de festa em Pernambuco. A capital do estado e a vizinha, que podemos chamar de capital do Carnaval, estão completando mais um aninho. Atrativos naturais, culturais e de entretenimento é o que não faltam nessas duas cidades que encantam turistas e moradores.

Ao longo desses dois anos de blog, já demos várias dicas de diversão e turismo no Recife e em Olinda. E, para marcar a data de hoje, aí vai mais um atrativo cultural recifense que está, desde setembro passado, embelezando ainda mais a cidade: o Centro de Artesanato de Pernambuco.

Localizado no Marco Zero da capital pernambucana, o Centro de Artesanato modificou (para melhor) a paisagem e ressaltou o que há de melhor no Recife Antigo, atraindo ainda mais turistas. Mas, vocês devem estar pensando “e Olinda?”.  A cidade e sua arte pode ser encontrada representada em telas, fotos e diferentes peças artesanais comercializadas dentro do Centro, que, além de Olinda, reúne o trabalho de artesãos de todas as regiões do estado de Pernambuco.

Imagens: Google Images

Novinho em folha, o Centro de Artesanato de Pernambuco é mais um dos atrativos do Recife.

Construído em antigo armazém reformado do Porto do Recife, o Centro de Artesanato fica de frente para um braço de mar contornado por arrecifes,  onde deságua o Rio Capibaribe. Uma paisagem que, mesmo quem mora aqui, não cansa de ver.  A área de loja é de 1.000 m² e está  divida em sete setores: mestres, souvenires, artesanato contemporâneo, cestaria, têxtil, trabalhos manuais e brinquedos populares.

Quem visita o Centro pode levar um pouquinho de Pernambuco na mala.

Se a sua praia não é arte, o espaço continua sendo uma boa pedida. Neste mesmo “armazém” também está localizado um barzinho panorâmico, onde pode se apreciar o mar ao som de uma boa música, drinks, petiscos deliciosos e opções de refeições bem elaboradas. O Bistrô & Boteco tem ambientação inspirada nos antigos botequins e é decorado com fotos da época da construção do Porto. Imperdível! #FicaaDica

O Bistrô & Boteco é parada obrigatória pra aproveitar a paisagem e ainda comer bem. 

Serviço:

Centro de Artesanato de Pernambuco

Horário: diariamente, de 10h às 20h.

Bistrô & Boteco

Horário: Abre para o almoço e fica até altas horas

Fone: 81 3224-4992

#OquemeuPEtem: Eu amo Carnaval!

Carnaval vem chegando e as Mochileras de Tacón estão animadas! A Mochilera Rafa já chegou de férias no Recife, vinda de Buenos Aires pra aproveitar a festa. Quinta-feira é dia da Mochilera Ju chegar de mala e cuia vinda de férias de Vancouver. A empolgação é tanta que ela decidiu declarar tooodo seu amor ao carnaval que está custando a chegar.

"Detesto carnaval", dizia eu amargamente sempre que chegava fevereiro. Eu e minha família
aproveitávamos pra encontrar uma praia mais remota, longe do vuco-vuco de verão, ou ficávamos em casa mesmo, em Campina Grande - Paraíba. Me mudei para o Recife e continuava achando que fevereiro em Olinda era o inferno na terra: um monte de gente suada se apertando num sobe-e-desce de ladeira calorento.

Com o passar do tempo, fui observando um fenômeno incrível que acontece inevitavelmente, ano após ano. Basta passar o Réveillon pra o pernambucano começar a se espevitar. A ansiedade por aquela sexta-feira quando tudo começa é geral. As prévias pipocam em todo canto, prometendo adiantar um pouquinho a farra. As pessoas contam as semanas, os dias, as horas. Nas esquinas, fantasias de palhaço, bailarina e pirata balançam ao vento quente penduradas em varais, à venda. E não dá pra resistir: a gente se carnavaliza. Planeja a fantasia mais criativa, coleciona ingressos das prévias, analisa a programação de shows pra escolher o melhor dia de ir pra qual local, afinal, o carnaval de Olinda-Recife se espalha por vários quilômetros. Esse ano, vou pro carnaval mesmo estando morando em Vancouver. Chego logo antes da festa, fantasia pronta, pra ser mais um corpo suado no sobe-e-desce de ladeiras calorento. Calorento, alegre, extasiante, contagiante e absurdo. Vou festejar até cansar, porque hoje em dia eu amo o carnaval!

As Mochileras Rafa e Ju (disfarçadas de gangster e Fruitella) na prévia carnavalesca Enquanto Isso na Sala da Justiça

Quem quiser fazer como a nossa Mochilera e declarar seu amor ao carnaval, seja às ladeiras de Olinda, às escolas de samba do Rio ou à tranquilidade de um feriado longe de tudo no meio do verão, manda pra gente! Queremos ver a sua fantasia e saber por que você ama o carnaval.
Comentem aqui no post, na nossa página do Facebook ou mandem email para lasmochileras@gmail.com!

#OquemeuPEtem: São João na capitá, sim sinhô!

Mochilera Sabri

Como esse ano o dia de São João (24.06) caiu no domingo, não teve feriadão na maior parte das cidades do Nordeste. Mas, isso não é empecilho para não ter festa. Desde o início de junho as cidades nordestinas fervem com muitos shows, quadrilhas e forró. Sem falar nas comidas típicas que complementam a festa e estão por toda parte. Uma perdição!

Mas, não pensem que São João é só no interior. Nas capitais o clima é de festa e feriado. No Recife, por exemplo, depois do Carnaval o São João é a maior festa popular. A tradição dos festejos juninos por aqui é forte e basta começar o mesmo de junho para você sentir um clima diferente. Para eu que mora aqui desde pequena, já faz parte da rotina. Mas, quem vem de fora deve se encantar com uma tradição tão forte e presente em todas as gerações. 

Em vários pontos da cidade se encontram fogueiras para vender, barraquinhas de fogos e "montanhas" de milho que são vendidos na rua, principalmente no dia de hoje, "véspera" de São João. O milho é a base de quase todas as delícias juninas e quando as famílias não compram para preparar os quitutes, comem cozinhado ou assado na brasa da fogueira. Hummm!!!

Amanhã (23.06), véspera de São João, é que a festa de espalha por todos os bairros e casas de família. A tradição manda acender a fogueira às 18h e jantar todas as comidas de milho ao som de um verdadeiro forró, como o Luiz Gonzaga, que este ano completa seu centenário. Quem preferir sair para dançar, opções gratuitas não faltam.

(Foto: Internet)

Quando chega junho há milho por toda parte sendo vendido assim

(Foto: Sabrina Medeiros)

Nas vésperas do dia de São João, tem fogueiras de todos os tamanhos para vender

A Prefeitura do Recife deu início à programação na capital no dia 8 de junho, em seis diferentes pólos de animação da cidade: Sítio da Trindade (Zona Norte), Parque Dona Lindu (Boa Viagem), Pátio de São Pedro (Centro), Praça do Arsenal da Marinha (Bairro do Recife), Rua da Tomazina e Nascedouro de Peixinhos. As atrações são 95% pernambucanas e o objetivo é resgatar o autêntico São João aqui no Recife, com muito forró pé-de-serra. Os mercados públicos do Recife e a pracinha de Boa Viagem, um dos principais pontos turísticos da Zona Sul, também receberão atrações e muita música para comemorar a data.

(Foto: Blog Adriana Ávila)

A Praça do Arsenal, no bairro do Recife, vira um grande arraial no São João

(Foto: internet)

O Parque Dona Lindu, na Av. Boa Viagem, é um dos pólos do São João do Recife

Na minha opinião, pelo menos uma vez na vida tem que se passar o São João em Pernambuco. Por mais que a gente explique, não vai conseguir transmitir a beleza dessa festa. Confira a programação nos principais pólos da capital e programe-se. Ainda dá tempo! 

Parque Dona Lindu
Sábado, 23
17:00 Quadrilha Infantil
17:30 Quadrilha Adulto
18:00 Trio pé de serra
19:00 Ivan Gadelha
20:20 Maciel Melo
 

Domingo, 24
17:00 Quadrilha Infantil
17:30 Quadrilha Adulto
18:00 trio pé de serra
19:00 Fredy & Mary Forró Bem Bolado
20:20 Novinho da Paraíba

Sítio da Trindade
Sexta, 22

20:00 Walter lLins
21:10 Perkata de Couro
22:20 Manoelzinho do Acordeon
23:40 Santanna O cantador
01:20 Trio Macambira

Sábado, 23
20:00 Ivan Ferraz
21:10 Luizinho Calixto
22:30 Silvério Pessoa
00:10 Alceu Valença
02:00 Aécio dos 8 Baixos

Domingo, 24
18:30 Silveirinha do Forró
19:40 Tangaras
20:50 Tito Lívio
22:30 Quinteto Violado

Sexta, 29
20:00 Forró Sensação
21:10 Bennê Torres
22:20 Agustinho do Acordeon
23:40 Gennaro
01:20 Os Quentes do Forró

Sábado, 30
20:00 Bellas Marias
21:10 Camarão
22:20 Terezinha do Acordeon
23:40 Josildo Sá
01:20 Toinho do Baião

Espaço Sala de Reboco (dentro do Sítio da Trindade)

Sexta, 22
21:00 Oficina do Forró
23:00 Egídio Bezerra

Sábado, 23
21:00 Trio Xinelo Rasgado
23:00 Madracatú

Domingo, 24
21:00 Trio os Quentes do Forró
23:00 Super Pop

Sexta, 29
21:00 OS Três do forró
23:00 Benedito Macuca

Sábado, 30
21:00 Trio os Quentes do Forró
23:00 Madracatú

Pátio de São Pedro (Centro do Recife)
Sexta, 22
18:00 Apresentações artisticas dos desfiles das Bandeiras dos Santos Juninos
20:20 Carlinhos Monteverde
21:30 Jaiminho de Exú
22:40 Terezinha do Acordeon
00:00 Maciel Melo

Sábado, 23
19:00 Quadrilha Infantil
19:30 Quadrilha Adulto
20:00 Fogoió dos 8 Baixos
21:10 Marcone Melo
22:30 Truvinca
00:10 Chico Balla

Domingo, 24
18:00 Ciranda Dengoza
19:10 Selma do Coco
20:20 Encontro de Coco de Recife

Sexta, 29
19:00 Quadrilha Infantil
19:30 Quadrilha Adulto
20:00 Marcelo Feira Nova
21:10 Cylene Araujo
22:20 Culé de Xá
23:40 Genival Lacerda

Sábado, 30
20:00 Orquestra Popular Do Recife Maestro Ademir Araujo
21:10 Paulinho do Acordeon
22:20 Fim de Feira
23:40 Beto Hortis

Praça do Arsenal da Marinha (Bairro do Recife Antigo)

Sexta, 22
19:00 Edmilson Pífano
20:00 Reinivaldo Pinheiro
21:10 Quarteto Olinda
22:20 Salatiel Camarão
23:40 Nando Cordel

Sábado, 23
20:00 Chá de Zabumba
21:10 Gaspar Andrade
22:30 Percinho
00:10 Petrúcio Amorim

Domingo, 24
Programação Infantil a partir das 16h - Olha Pro Céu Meu Amor e Grupo Folclórico Egídio Bezerra
20:00 Savinho do Acordeon
21:10 Aracílio Araújo
22:20 Rob Curto
23:40 Cezzinha

#OquemeuPEtem: Petrolândia Adventure

Mochilera Sabri

Tem gente preconceituosa por aí que, porque não conhece, cultiva aquela imagem de que no Sertão do Nordeste só tem miséria e seca. Esses não conhecem Pernambuco. Apesar de estarmos enfrentando uma seca rigorosa esse ano, Pernambuco tem muita riquezas naturais do Litoral ao Sertão e o número de investimentos no estado é crescente, trazendo ainda mais desenvolvimento. Só para se ter uma ideia, o crescimento do PIB de Pernambuco (7,0%), pelo segundo ano consecutivo (2010 - 2011), foi maior do que o de todo o Brasil (4,5%)!

No Sertão, temos vinícolas; o segundo maior cultivo de uvas do país; fruticultura que exporta, principalmente para a Europa, manga, coco, goiaba e banana; um dos mais importantes cursos d'água do Brasil e de toda a América do Sul (Rio São Francisco), cultura diversificada e, além de muitas outras coisas, a região vira palco de importantes eventos esportivos. Olha só que inusitado:

A cidade de Petrolândia, a 429km da capital pernambucana, sedia de hoje (25/05) até domingo (27/05) dois eventos grandes que devem balançar o turismo na região: o primeiro é o Petrofest, micareta da cidade, e o segundo é a segunda edição do Petrolândia Adventure, que realiza competições de jet-ski, vôlei de praia, stand up paddle, remo e canoagem no Rio São Francisco, que margeia a cidade.

Foto: Bruno Gonçalves

Competidores praticando o stand up paddle no Rio São Francisco

Destes esportes, o destaque  stand up paddle (foto), em que o praticante rema em pé em cima de uma prancha. Em baterias eliminatórias com quatro participantes, esta será uma etapa do campeonato brasileiro da modalidade. Legal, não? 

Para quem está em Pernambuco e gosta de esportes aquáticos, esse é um bom programa para o final de semana. Quem está longe e se interessa pelo esporte, pode começar a se preparar para a próxima edição. A competição entrou para o calendário de eventos da cidade como o mais importante desta categoria no Nordeste. #ficaadica

Foto: Mit Nakazawa 

Orla de Petrolândia, no Sertão Pernambucano

O que meu PE tem: Gilberto Freyre

Este O que meu PE tem é especial. Não é para falar de um lugar ou dar exatamente sugestão de passeio, nem sobre comida e nem da cultura ou história pernambucana. Na verdade, é para falar de tudo isso em forma de uma pessoa. Ficou sem entender? Bom, explicamos: já ouviu falar sobre Casa-Grande & Senzala, de Apipucos e das delícias gastronômicas pernambucanas feitas à base de açúcar Sim, estamos falando do nosso ilustre Gilberto Freyre, considerado como um dos mais importantes sociólogos do Brasil e, quiçá, um dos mais conhecidos do mundo (ok, pode chamar a gente de bairristas!). Freyre conseguiu, como poucos, mostrar a todos quem são os brasileiros e, principalmente, os pernambucanos, os recifenses.

#OquemeuPEtem: um lugar chamado Bonito

Mochilera Sabrina

Pernambuco é conhecido pela sua riqueza de atrações naturais. O estado é tão diversificado que, somente nele, é possível aproveitar das águas mornas do litoral ao friozinho das cidades altas do Agreste, por exemplo. Aqui, o que não faltam são destinos interessantes pra conhecer.

Um dos mais surpreendentes fica a 130 km do Recife e encanta a todos que passam por lá. Cachoeiras naturais de águas limpas e revigorantes são a principal da cidade de Bonito, no Agreste Pernambucano. Convidamos uma pessoa que foi lá para nos dar todas as dicas para passar um final de semana nesse município. Leiam o relato entusiasmado e vejam as fotos do jornalista Franco Benites e descubram o porquê da cidade ter recebido este nome.


Há uma saudável "ditadura" para os brasileiros quando o assunto é turismo. Quem mora no Nordeste, quer porque quer conhecer Buenos Aires, Rio de Janeiro ou Fernando de Noronha. É quase uma regra. Se você já não fez isso, certamente um amigo ou familiar tomou o rumo de um desses destinos. Para os habitantes de Pernambuco, a "ditadura" impõe que se conheça Bonito, cidade do Agreste. Nas conversas sobre para onde ir em um fim de semana de folga, era comum que ouvisse de algum amigo: "vai conhecer as cachoeiras de Bonito".

No final de fevereiro, as vésperas do nosso aniversário de namoro, eu e minha namorada Vanessa, "cruzamos a fronteira". Não, Bonito não fica tão longe assim do Recife. Está distante a cerca de 1h30 de carro, mas deixamos de habitar o lado de cá da cerca - daqueles que recebem mil recomendações sobre a cidade - para finalmente ingressar no grupo que um belo dia vai recomendar: "vai conhecer as cachoeiras de Bonito".

(Foto: Arquivo pessoal)

Entenderam porque o lugar se chama Bonito?

É possível ir de carro ou ônibus (excursões) para passar apenas um dia perambulando pelas cachoeiras da zona rural de Bonito. Os passeios podem ser feitos com guias cadastrados na prefeitura da cidade. Eu e Vanessa fomos de carro no sábado e preferimos voltar no domingo, fazendo tudo sem guia. Quem escolhe essa alternativa, pode optar por hotéis-fazenda ou pousadas no centro da cidade. Nesse caso, é preciso percorrer cerca de 20 km para chegar à cachoeira mais próxima.

Véu da Noiva encanta
Nossa primeira parada foi na cachoeira mais conhecida de Bonito, a Véu da Noiva. Vou economizar na descrição do local, pois as fotos fazem isso melhor do que eu. Como as cachoeiras ficam em propriedades particulares, e a Véu da Noiva não foge à regra, é preciso pagar uma taxa por pessoa. No topo da cachoeira, há instrutores de rapel para quem preferir descer os 18 metros da queda d´água com mais emoção.

Deixamos o rapel de lado e fomos até a base da cachoeira por uma escadaria bastante irregular. Não, esse não foi o caminho mais fácil. Há trechos com degraus (precários) de madeira e o percurso também exige habilidades de montanhistas para superar algumas rochas. Como recompensa, a chance de tomar um banho de água limpa e revigorante (além de bastante fria). Uma vez dentro da água, cuidado com o lodo.

Uma queda pode ser fatal. Reserve fôlego para a subida. É divertido e cansativo na mesma medida. Ainda no sábado, fomos à cachoeira Barra Azul. De todas, foi a melhor para tomar banho. Ao contrário da Véu da Noiva, que conta com um bar, essa oferece uma módica barraquinha. Estava vazia quando chegamos e pudemos desfrutar de um pequeno paraíso só nosso. Para chegar até a parte do banho, use a corda de apoio. Na descida, vacilei e levei minha primeira queda. Por sorte, os efeitos se resumiram a uma dor passageira no punho.

                                                     (Fotos: Arquivo pessoal)

Em seguida, foi a vez de conhecer a Cachoeira do Mágico, cuja entrada também é paga. Há uma área específica para camping se o desejo for um pouco mais de aventura. E por falar em aventura, durante um passeio pelo lugar, nos deparamos com uma serpente de porte médio, que passou na frente de Vanessa. Tomamos um susto, mas a cobra tava mais a fim de achar um lugar entre as folhas. Tratamos de nos acomodar em uma mesa ao ar livre para curtir a parte gastronômica. Foi na Cachoeira do Mágico onde dei meu segundo vacilo. Dessa vez, a natureza cobrou um preço maior com cortes e arranhões nas costas.

No domingo, um pouco já enfadados e com as pernas bastante doloridas por tanto sobe-e-desce, fomos ao Ecoparque. Trata-se de um clube de campo mais organizado e isso fica claro na entrada pelo preço cobrado. O lugar tem rapel, arvorismo, trilhas, tirolesa, restaurante e piscina. De todas as propriedades que visitamos, foi a que encontramos mais gente e isso não é necessariamente bom. Às vezes, o silêncio e a tranquilidade ajuda a aproveitar melhor o passeio.

(Foto: Arquivo pessoal)

Cuidado nunca é demais
Marinheiros de primeira viagem, eu e Vanessa investimos em uma bolsa térmica com bebidas na hora de explorar a Véu da Noiva. Esqueça isso. Escalar rochas com um peso nas costas vai exigir um sacrifício desnecessário. No máximo, leve água, pois a hidratação não pode ser relegada a segundo plano. Protetor solar também é item obrigatório. Se você é do tipo que se diverte mais se tiver bebida e comida por perto, não esquente: os bares oferecem de tudo um pouco a preços honestos.

Dentro do veículo, tenha atenção na estrada. Ela é bem asfaltada, mas é muito (bote muito nisso) sinuosa e não permite vacilos. Dirija por você e pelos outros, pois certamente há quem encha a lata de álcool e pegue no carro depois. Não sei como é a vida de quem fica nos hotéis-fazenda, mas no centro da cidade há opções modestas de janta. Nada muito caro, mas nenhuma comida muito refinada (para quem gosta). Nossa pedida foi a Pizzaria Zucca´s, indicada pelo pessoal da nossa pousada. Lá, fomos atendidos pela própria dona, que circula por entre as mesas para saber se tá tudo bem.

Procuramos um forró para dançar, mas não achamos. Então, o cansaço pode bater e a combinação ar-condicionado + cervejinha (ou vinho) + petiscos + mais um amor ao lado talvez seja o melhor negócio à noite. Nós recomendamos!

#OquemeuPEtem: Baladas no arquipélago

Mochilera Sabrina

Se o paraíso existe, deve ser igual a Fernando de Noronha (PE). Por mais que você já tenha ouvido sobre o arquipélago, não dá para descrever. Foi a sensação que tive ao chegar lá. De tanto ouvir meu namorado, que morou lá por nove meses, falar sobre as belezas do lugar, pensei que quando fosse não teria mais novidades. Me enganei. Era tudo muito diferente do que imaginei e pra melhor. A impressão que ficou é de um lugar encantado, mesmo com alguns problemas que encontramos e com o alto preço que você paga. Mas, as sensações que temos ali, de contato com a natureza, de total relaxamento, de surpresa e diversão, valem qualquer preço.

(Foto: Yone Salles)

Fernando de Noronha é muito mais do que lindas paisagens

Em Noronha não faltam atrações. Mas, não pense que isto é um roteiro. Ao longo da nossa coluna #OquemeuPEtem vamos dando as dicas daquele sonho no meio do oceano. Então, saindo do básico: sol + praia + barco e aproveitando que hoje é sexta ( \o/ ) , a intenção é mostrar o se faz na noite de Noronha, qual a programação e o que as baladas dos ilhéus tem de tão bom que todo solteiro volta encantado. E os casais também!

Para falar melhor, perguntamos a uma cearense que mora no arquipélago de Fernando de Noronha há três anos. Maria das Candeias trabalha como repórter da TV Golfinho (sim, Noronha tem uma TV própria!) e é quase uma ilhéu. Quer saber alguma coisa de lá? Pergunte a ela. Então, aí vão nossas perguntas:

MT – Quem não conhece Noronha, pode imaginar um lugar muito pacato. Mas, sabemos que não é nada disso. Quais as opções de diversão à noite?

Maria - Sim. Por incrível que pareça aqui tem programação quase todo dia. Na segunda-feira, moradores e visitantes assistem a apresentação do Maracatu Nação Noronha, no Bar do Cachorro. Na quarta-feira, tem forró ao vivo, e no Espaço Cultural Muzenza (antiga pizzaria Feitiço da Ilha) é dia de chorrinho com Nego do Cavaco, Flávio na flauta, Buiú no violão e Almir no pandeiro. Na quinta, o Espaço Cultural Muzenza tem show ao vivo de reggae com Lucas Flôr e Banda. Na sexta, o Bar do Cachorro abre as portas para o tradicional forró pé-de-serra com Daniel Ribeiro e banda. Sábado, tem pop rock com Buiú e banda no Espaço Cultural Muzenza, que no domingo, faz o público conferir muito samba de roda.

MT - Pra dançar, qual a melhor pedida?

Maria - Todo dia é dia de dançar. Sozinho ou acompanhado, aqui, o visitante dança forró, reggae, maracatu, samba ou pop rock.

 (Foto: Arquivo pessoal)

Maria, ou Candy, como é mais conhecida (de branco e cabelo no ombro), como os amigos na balada noroense

MT - A Ilha, por se só, é muito romântica. Mas, qual programação noturna você sugere para ir a dois?
Maria - Um jantar romântico em algum dos vários restaurantes charmosos que a Ilha oferece (Pousada Zé Maria, Varanda, Xica da Silva, Mergulhão, Ecologiku's), sair para alguma balada também é uma alternativa, ou se o casal estiver disposto a fazer algo diferente, pode ver as estrelas na praia da Conceição, no Sueste, na Caeiras ou na ponta do Air France. Se a lua for cheia, com certeza a noite será perfeita!

                                                                                          (foto: Flirck Vicetim)

Bar Tom Marrom

MT - Fora as baladas, o que os turistas que vão a Noronha não podem deixar de conhecer?
Maria - Vir à Fernando de Noronha e não fazer um passeio de barco pra ver de perto os golfinhos, não tem graça! Recomendado também dançar um forrozinho no Bar do Cachorro e mergulhar nessas águas cristalinas para conhecer um pouco da diversidade da vida marinha. Quem gosta de uma boa gastronomia, tem a opção de conhecer o Festival Gastronômico da Pousada Zé Maria: frutos do mar, carnes, sushi, saladas, além de sobremesas incríveis, tudo à vontade!



MT - E para os solteiros? Qual lugar infalível para paquerar e beijar?
Maria - Pra fazer jus a fama de paradisíaca, a Ilha é o lugar perfeito pra paquerar e viver um grande amor. No forró do Bar do Cachorro ou no Espaço Cultural Muzenza, a azaração sempre rola solta na noite da ilha!

#OquemeuPEtem? Carnaval sem igual - parte 2

Mochilera Sabrina

Sabe aqueles coisas que pelo menos uma vez na sua vida você TEM que fazer? Pronto, passar o Carnaval em Olinda é uma delas! Semana passada falamos de prévias. Hoje, vamos dar todas as dicas para brincar os dias oficiais de folia nas ladeiras de Olinda. A ideia é explicar o que fazer e pra onde ir para ninguém entrar numa roubada e aproveitar o máximo os dias de Carnaval. Afinal, dicas de quem mora no lugar são preciosas né??  Espia só:

É o Carnaval dos bonecos gigantes, estandartes, brincadeiras, calor e muita criatividade. A festa acontece na cidade histórica que é muito grande e cheia de ruelas, encruzilhadas, becos. Na TV, pode parecer folia em uma ladeira só (sempre mostram as mesmas coisas, dos mesmos lugares) , mas o Carnaval em Olinda é enorme! Uma multidão de diversos sotaques e raças se encontra pelas ladeiras para seguir os blocos, troças, agremiações ou simplesmente para ficar dançando e paquerando em algumas de suas famosas ruas. E o melhor: não tem abadá ou ingresso! Em Olinda, se brinca com R$2 ou R$200 numa boa.

As dicas para quem nunca veio são as seguintes: a primeira que o turista tem que saber é que a melhor hora para brincar em Olinda é de dia. Entre 9h/10h da manhã os foliões começam a chegar. Esse horário, por sinal, é o melhor para levar as crianças, pois as ladeiras ainda não estão lotadas. Por volta de meio-dia, Olinda ferve - literalmente. O calor, mesmo quando chove, é infernal. E, como a cidade é litorânea, a umidade também é grande e provoca um suador que só vendo! Então, mulheres, esqueçam maquiagens pesadas e caprichem mesmo no protetor solar. E isso vale para todos.Aqui a gente sabe logo quem foi para Olinda, pois sempre aparece com marcas fortes de sol de camisetas, bonés, óculos. O sol é pra torrar! Mas, tenha certeza,  lá ninguém liga para isso.

Pra paquerar

Em qualquer ladeira de Olinda é lugar pra paquerar e beijar. A cada passo, você vê casais se olhando, beijando e indo embora. Assim, como se nada tivesse acontecido. Mas, a concentração maior de gente bonita e jovem está  nas ruas do Bonfim, Prudente de Morais e Henrique Dias. É lá onde ficam as melhores casas (que o pessoal aluga e enche de amigos), camarotes, onde se ver melhor os blocos e onde tem sombra! hahaah

GLS

Em Olinda tudo é permitido e democrático! Todo mundo  quer mesmo é curtir o Carnaval. Porém, há uma rua que o público GLS escolheu para chamar de sua: a Treze de Maio, onde a galera se reúne para paquerar e dançar do frevo à música eletrônica.

Apertado

Tem lugares de Olinda que são tão apertados, tão apertados de gente, que muita gente foge para nem passar perto! Se você é desses, evite os Quatro Cantos, Mercado da Ribeira, Rua de São Bento, em frente à Prefeitura de Olinda (onde ficam todas as transmissões de TV). Mas, vejam bem: de 12h pra frente, não há aquele lugar em Olinda folgado. É tudo lotado mesmo! Só que tem alguns que você consegue uns lugares estratégicos para ficar como praças, muros mais altos, igrejas, que dá para ficar lá vendo a multidão passar.

Som

Frevo, frevo, frevo. É isso que você vai escutar em Olinda. Antes cada casa que colocasse um som mais alto que o outro com brega, axé, rock e o que desse na cabeça. A Prefeitura de Olinda há alguns anos proibiu por entender que o Carnaval estava sendo descaracterizado e também porque provoca a concentração de pessoas, o que atrapalha a passagem dos blocos. Então, o som alto nas casas da cidade histórica é proibido, podendo ser colocado apenas até 80 decibéis. Quem ultrapassa esse volume, leva multa de R$7mil!

A música em Olinda é só dos blocos e, quando eles não estão passando, é de alguém que leva um instrumento e começa a tocar frevo na multidão. Mas, sinceramente, tenho certeza que você não vai sentir falta ou lembrar que ouviou música alguma! hahahaha Escreva o que tô falando!

Como se vestir e o que comer

O traje é fantasia! É lindo ver as ladeiras coloridas de gente fantasiada e engraçado demais observar a criatividade do povo em criar fantasias com temas que estão sendo mais comentados na atualidade. Tenho certeza que este ano não vão faltar Luísas, grávidas de quadrigêmeos, Wandos e referências ao "estupro" do BBB.  Se você não for de fantasia, escolha uma roupa bemmm leve, óculos, boné ou algum chapéu e tênis ou sandálias mais resistentes. Evitem havaianas. Além de que elas vão cair do seu pé no primeiro empurra empurra, você fica exposto a urina e água suja (sim, as pessoas ainda não aprenderam que não é permitido fazer isso na rua, mas em Olinda fazem até demais).

Comer e beber na cidade alta não tem mistério. São diversas barraquinhas ou casas que abrem espaços para vender de tudo. Pizza, macarronada, sanduíches, espetinhos, tem de tudo lá por cima. Só evitem os mais gordurosos, pois com o calor e a bebida alcoolica a chance de dor de barriga e até desmaios é grande. Aproveite para provar as delícias da terra, que você acha por toda parte: espeto de queijo coalho na brasa, macaxeira com pedacinhos de charque (na rua do Bonfim tem uma deliciosa) e tapiocas.

                                                                                            (Fotos: montagem internet)

Hospedagem e transportes

Na cidade alta de Olinda tem pousadas lindas, porém para achar vaga tem que ser muitos meses antes do Carnaval. Então, minha dica é buscar uma hospedagem no Recife mesmo, já que à noite a folia acontece no por lá (assunto para o próximo post). Como boas mochileras, indicamos um albergue que acabou de abrir: o Arrecifes Hostel. Apesar de um pouco longe de Olinda (está localizado em Boa Viagem), é super limpo, organizado, perto da praia, tem tarifas bem atraentes e um ponto de ônibus bem de frente. E, para chegar em Olinda nos dias de Carnaval só de  ônibus e táxi mesmo. Ir de carro é dor de cabeça, pois os estacionamentos são super longe e você precisa andar muitooo pra chegar.

Alertas

Como em qualquer lugar que tem multidão, é sempre importante tomar alguns cuidados:

- evite levar câmeras grandes, jóias, cartão de crédito (não é aceito nas barraquinhas) celulares que chamam muita atenção, deixar o dinheiro em lugar fácil, levar notas grandes (prefira os trocados), salto alto, roupas transparentes (só se for com biquini! Em Olinda, em cada esquina você toma um banho de balde ou mangueira), andar por lugares que não conhece e sair muito tarde. A hora boa de sair de Olinda é por volta das 17h, depois disso achar um táxi vira uma missão impossível.

Pergunte sempre, decore pelo menos o nome das ruas principais de acesso e o nome da rua do seu hotel, claro! No site da Prefeitura de Olinda tem a programação completa de todos os blocos.  Programe-se e divirta-se!!

#OquemeuPEtem: Carnaval sem igual! - parte 1

Mochilera Sabri

Fevereiro chegou e Pernambuco transpira Carnaval! A folia já começou há mais de um mês e mexe com todo o ritmo da capital e cidades vizinhas. São as chamadas prévias carnavalescas que, para mim, se agregam aos motivos pelo qual o Carnaval pernambucano é tão original e diferente de tudo no Brasil. 


Mas, afinal, o que danado tem esse Carnaval para orgulhar tanto os pernambucanos? Ahhhh, não tem como resumir isso num post. Já ouvi de turistas que conheci que nunca viram nada igual, que é mágico, lúdico, irreverente (palavra mais usada pelos veículos de comunicação nesta época rss ), divertidíssimo, original, incansável...ufa! Pode parecer exagero, mas só vindo para entender o prazer de planejar a fantasia há meses para as prévias dos blocos de coração e depois para subir e descer ladeira em Olinda e brincar no Recife Antigo.


Assim, este post se destina a introduzir o assunto para quem ainda não conhece essa festa em Pernambuco e incentivá-los a prová-la, pelo menos uma vez na vida. Começaremos com as prévias. Ô coisa boa!


As melhores festas para "esperar" o Carnaval 


Acredite, existe prévia carnavalesca de blocos para todos os gostos, idades e gêneros aqui em Pernambuco. As festas já viraram tradição de início do ano e, para alguns, são até mais esperadas do que o próprio Carnaval. E algumas com ingressos esgotados em poucas horas. Sim, há blocos que cresceram tanto, que hoje arrastam multidões pelas ruas. 


Por este motivo (que os pernambucanos não engoliram até agora), o Ministério Público de Pernambuco resolveu recomendar que as festas prévias e pós carnavalescas de rua sejam transferidas para lugares fechados este ano. Mas, como? Se a característica do Carnaval pernambuco é brincar na rua? Pois é...o MP alega que essas festividades "favorecem o tráfico e consumo de drogas ilícitas, poluição sonora, destruição do patrimônio público e privado, etc". 


Rá! Mas, isso não está atrapalhando em nada a alegria dos foliões. Mesmo em lugares fechados as prévias estão bombando e, se você correr, ainda dá tempo de participar. Olha só:


Guaiamum Treloso - é hoje!! Acontece no bairro de Apipucos, um dos mais charmosos do Recife, e atrai milhares de pessoas. A atração deste ano é internacional: o francês Manu Chao, e as bandas pernambucanas que estão arrasando dentro e fora do Brasil, Mombojó e Eddie. O público é o mais variado, de todas as idades e gostos, reunindo também a tribo mais alternativa. 

 (Foto: internet)

O Guaiamum Treloso nas ruas de Casa Forte

Acorda para Tomar Gagau - Lembro quando do início do bloco, quando ainda dava para circular e falar com todo mundo. Hoje, o Gagau cresceu tanto que traz atrações nacionais como Seu Jorge, Monobloco e Mundo Livre, amanhã (04.02), para a maior casa de show da cidade, o Chevrolet Hall. O lugar fechado é por conta da determinação do MP, porque senão o bloco - como sempre fazia - ia espalhar o melhor do frevo pelos bairros mais cobiçados da Zona Norte do Recife, enchendo as ruas com as cores amarelo e azul. O público vai do teen ao jovens adultos, reunindo a tchurma mais bonita do pedaço.


I Love Cafusú - Sem dúvidas, a mais engraçada das prévias. A começar pelo traje, quem tem que ser à caráter, o mais brega e periguete possível. Enquanto os homens vão estilo Augustinho Carrara, bemm Cafusú. hahaha Ai, já viu né? bagaceira total, música brega de vários estilos, funk, axé das antigas e músicas românticas fazem partem do repertório. Esse ano, Reginaldo Rossi levará os seguidores do bloco à loucura, na próxima sexta (10.02), no Clube Internacional do Recife. O público é variado, mas com certeza são as pessoas mais divertas e descoladas da cidade. Clima de paquera já não sei se rola, afinal, tá todo mundo tão Cafusú! rssss  Não entendeu? Clica!    

(Foto retirada do Facebook do I Love Cafusú)

O I Love Cafusú é só amor e sensualidade!

Enquanto Isso na Sala de Justiça - O mais tradicional e divertido, segundo minha própria opinião. Tradicional porque é realizado há 17 anos, e divertido porque é aquela típica festa onde todos vão fantasiado pular Carnaval. Mas, não pode ser qualquer fantasia. Como o próprio nome já diz, é uma reunião de Super Heróis! Antes, o pessoal ia apenas vestido dos super-heróis do quadrinhos, mas agora é possível encontrar "super" qualquer coisa: cabelo, endividado, namorado, amante, feliz, preguiçoso, carente, etc. 

(Foto: internet)

Enquanto Isso Na Sala de Justiça reúne super heróis

Tem ainda: 03.02- Fura Olho; 04.02 - De Bar em Bar (este ano com Netinho) e Amantes de Glória; 05.02 -Virgens de Verdade (em Olinda, com a participação de Calypso), Comigo é Na Base do Beijo e Tô Cumendo Nada; 12.02 - Olinda Beer (com Ivete Sangalo, Exaltasamba, Chiclete com Banana, Garota Safada, Jammil, Parangolé, Harmonia do Samba, Marreta You Planeta, Oito7Nove4, Só na Marosidade e Faringes da Paixão) e Bloco da Gia (principal atração: Areketu); e muitas outras! 


Aproveite o espaço dos comentários abaixo e divulgue sua prévia também!
Agora, é só programar! Sexta que vem, tem mais Carnaval aqui. \o/

O que meu PE tem: Histórias de assombrações e lendas urbanas

Quem cresceu em Pernambuco sabe muito bem do que vamos falar nas próximas linhas. Quando crianças, muito se escutava sobre histórias de assombrações e lendas urbanas. Contos de fantasmas, mulas sem cabeça, “Cumadre Fulorzinha” e tantos outros personagens assustadores ajudavam a deixar todas os pimpolhos travessos comportadinhos. Causos infantis a parte, vamos tratar aqui das tão conhecidas lendas urbanas que assustaram os recifenses por anos. Muitas dessas histórias têm como cenário várias pontos turísticos da capital pernambucana. Separamos algumas para você, mochileiro que adora mistérios.

O que meu PE tem: Gastronomia diversificada e apetitosa

Quer ficar com água na boca? Então, precisa conhecer a gastronomia pernambucana. Tudo por lá é tão gostoso e diversificado que é difícil saber por onde começar, além de saber o que tem de melhor nessa terra que faz calor o ano inteiro. Quem decide degustar essas delícias experimenta uma influencia das mais diversas nações que por passaram por Pernambuco. Por isso, consideramos obrigatória a inclusão nos roteiros de passeios a pausa para o café da manhã, almoço, lanche e jantar. A gastronomia de um lugar conta muito a história, a cultura e o cotidiano de um povo. Comendo, você vai conhecer o verdadeiro Pernambuco.

#Ficaadica: Recife e Olinda bem mais de cima

Mochilera Rafa 

Elevador/mirante da Sé, Olinda (PE): Quem sobe e desce as ladeiras de Olinda (ai, lembrei agora do carnaval, ui!) para um belo passeio histórico sabe bem que não pode deixar de dar uma passada pelo Alto da Sé. Lá de cima, dá para uma LINDA vista da Cidade Alta e do Recife também. Ah, mas, a partir de agora, vocês podem ver toda aquela beleza bem mais de cima. É que, recentemente, transformaram um reservatório de água (que nem "fedia nem cheirava" por ali), com uns 20 metros de altura, em um mirante, com elevador panorâmico. Fui recentemente e está mais do que APROVADO! Porque dá para ver Olinda em 360° e mais ainda do Recife. A minha dica é chegar por lá de tarde, para pegar o por do sol, tipo umas 16h, com aquela luz que só o “astro rei” pode oferecer para compensar o dia inteiro queimando nossos “quengos” (vulgo, cabeças).

(Crédito: Biaphra Galeno)

Reservatório, com 20 metros de altura, se transformou num mirante

O horário de funcionamento é das 9h às 17h, de domingo a domingo. Das vezes que fui lá, as filas não estavam muito grandes, mas é melhor ir preparado. Vai que no dia que vocês forem estiver uma fila enorme?!? Ai, vão tudo bater em mim, que eu sei! (uhauhauha) A visita é gratuita e tem monitores por lá para dar um suporte. Bom, ao que parece, futuramente num dia ai, deve ser cobrada uma taxa para a manutenção do elevador (hunf...). Enfim, cobrando taxa ou não, a visita vale a pena. Na descida por escadas, na parte interna do reservatório, o visitante ainda aprecia algumas fotos de Olinda, como as do carnaval! (adoro!)

Para dar um gostinho a vocês, olha só o que se pode ver lá de cima:

(Créditos: Biaphra Galeno)

Então, depois da visita, que tal encerrar as atividades turísticas com uma deliciosa tapioca?!? =)

Faça turismo em "casa"!

Mochilera Rafa

Há uma semana (ok, estou um pouco atrasada mesmo para falar do assunto, mas os dias foram meio corridos), assisti uma ação da Secretaria de Turismo do Recife (Setur-Recife) em conjunto com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Pernambuco (ABIH-PE), chamada "Game Show Recife te Quer". Fiquei pensando no assunto e preferi aproveitar a ocasião para fazer uma reflexão turística com vocês, caros leitores: até que ponto conhece a sua própria “casa”? Ou melhor, você faz turismo pela sua cidade? Para entender essa relação, preciso falar um pouco do evento, que aconteceu numa linda noite de um sábado de verão (eita, poética!) no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, com o comando da apresentadora global Fernanda Lima.

O Game Show é a versão final de uma campanha promocional da Setur-Recife, conhecida por “Recife te Quer", que funciona como um sistema de fidelização – e visitas técnicas com material promocional e informações sobre a cidade – em que agentes de viagem recebem uma premiação quando atingem metas de vendas. Os que mais venderem o destino, no caso o Recife, são convidados para participar do Game Show. Pois então, na versão deste ano, participaram agentes dos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Alagoas, Sergipe, Bahia, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais. Esses participantes tiveram que passar por três etapas do jogo: perguntas e respostas sobre curiosidades e equipamentos turísticos do Recife; montar um quebra-cabeça com fotos alusivas à cidade; adivinhar sobre a gastronomia, cultura e costumes locais em um belo palco bem criativo, por sinal (não puxando a sardinha, mas é que estava realmente bonito!).

(Crédito: Rafaela Aguiar)

Palco da etapa final do Game Show: Finalistas tiveram que adivinhar sobre costumes, gastronomia e cultura

O legal disso tudo foi ver que os participantes sabiam de muitas coisas e, alguns deles, nem conheciam o Recife pessoalmente. Para algumas respostas, a plateia (que era maioria do ramo turístico) se manifestava logo para responder, mas outras eram só silêncio e, mesmo assim, tinha gente no palco que acertava. Então, fiquei pensando: “mas os outros recifenses que não puderam ir ao evento responderiam essas perguntas?”. Posso estar enganada (joguem pedras se quiserem), mas acredito que MUITOS não saberiam. Então, vamos fazer um rápido teste. Nem precisam responder, se quiserem, só pensem comigo: já fez um passeio de catamarã pelas pontes do rio Capibaribe?; ou visitou a Oficina e o Instituto Brennand?; subiu o Morro da Conceição?; atravessou até o Parque das Esculturas?; rezou na Capela Dourada?; sabia que temos um parque de navios naufragados para mergulhos?; fez compras no Mercado São José ou na Casa da Cultura?; conhece o Pátio de São Pedro?; sabia que o Recife tem um Jardim Botânico?

Bom, eu vou logo me entregando! Durante minha rotina diária, até poucas semanas, passava sempre na frente do polêmico (assunto que não vem ao caso) Parque Dona Lindu, inaugurado já há um tempo e nunca tinha parado para conhecer, resolvendo passar por lá apenas para ir ao evento. O lugar, projetado pelo renomado arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, abriga o Teatro Luiz Mendonça (onde aconteceu o Game Show), um pátio para realizações de eventos ao ar livre, a Galeria Janete Costa e vários espaços de lazer para a criançada, papais, adolescentes, praticantes de esportes, namorados, grupos de amigos, enfim... ADOREI o lugar! É uma vergonha, eu sei. A minha desculpa deve ser a mesma de tantos outros: TEMPO! Fato que os nossos dias contemporâneos estão mais curtos que antes e corridos, não nos permitindo parar para observar muita coisa ao nosso redor.

(Crédito: RecifeWeb)

Antes de conhecer, passava todos os dias na frente e não parava nele

Então, quero propor algo: que tal a gente parar um pouco, pode ser uma hora, meia hora, ou até uma tarde num fim de semana para vestir uma roupa de turista e ser confundido com um pelas ruas?!? Tenha certeza que será uma experiência ótima, ou até melhor do que sair por ai descobrindo lugares de outros estados, países e continentes. Não deixe para fazer isso só quando receber uma visita em casa. Use e abuse da sua cidade! Tenho certeza que tem muito que conhecer. Esse é um recado para todos os leitores, não só do Recife, ok?

Ah, em tempo e a título de informação, o vencedor do Game Show foi um alagoano que vem tentando desde as últimas edições do jogo, ou seja, há três anos. Estava torcendo por ele, que ganhou um carro 0km! Outra coisa: desculpe a machadara, mas meninas, depois de ver Fernanda Lima pessoalmente (nada contra), me sinto muito mais bonita e gostosa! Isso vale para todas, certo? =)