Então, meus queridos mochileros, sentiram minha falta?!? Desculpem pela demora do meu retorno ao blog, mas precisei ficar ausente para organizar um pouco da minha vida por aqui: matrícula na universidade, dar entrada no DNI (ainda em andamento!), dar aquela decoração no meu apartamento (coisa que ainda não terminei!) e até mesmo conhecer um pouco da cidade antes de escrever qualquer coisa aqui, não é verdade? Já foram muitos os acontecimentos e estou listando um por um para não esquecer de contar todos os detalhes para vocês. Prometo!! Pois bem, prestes a completar um mês na vida porteña (já!), nada mais do que justo comemorar a data iniciando as atividades da seção #DoFrevoaoTango! Vamos lá?
Quero começar falando de algo que pode parecer básico, mas muita gente não sabe e acaba sendo pego de surpresa: o DESEMBARQUE! Para chegar a Buenos Aires, você pode desembarcar em um de seus dois aeroportos da região, que, para entender melhor, os comparo com os de Guarulhos e Congonhas, ambos de São Paulo. O Aeropuerto Internacional Ministro Pistarini de Ezeiza – mais conhecido como Ezeiza – é o mais importante da Argentina. Está a uns 22 quilômetros da cidade de Buenos Aires, ou seja, esse o comparo com Guarulhos. Já o Aeropuerto Jorge Newbery – mais conhecido como Aeroparque – está dentro de Buenos Aires, a noroeste, só a dois quilômetros do centro, ou seja, tipo Congonhas.
(Créditos: AA 2000)
Ezeiza está para Guarulhos, assim como... |
...Aeroparque está para Congonhas! |
Então, na hora de comprar a passagem, fiquem de olho quanto a escolha. Por isso, vou contar o que aconteceu comigo para facilitar a chegada de vocês aqui. Uma semana antes do meu embarque, com tudo certinho, a companhia aérea me liga para informar que o meu voo sofreu modificações. O correto seria sair do Recife por volta das 11h, chegar em Guarulhos (SP) às 16h (horário de verão) e embarcar para Buenos Aires às 18h e pouca. Só que o trecho SP/BUE, via Aeroparque, foi cancelado e queriam me transferir para Ezeiza. Bati o pé e informei que só queria desembarcar no aeroporto que tinha escolhido anteriormente. Então, a solução foi embarcar às 9h do Recife, fazer conexão no Galeão (RJ), que durou quase cinco horas, para desembarcar no Aeroparque.
Fiquei muito revoltada, porque queria e muito facilitar a minha chegada para que fossem me buscar. Depois de alguns dias, meio que entendi o motivo do cancelamento do voo da companhia aérea. Achei no site do jornal Clarín.com uma matéria que explicava tudo: a atual movimentação de passageiros não é compatível ao seu tamanho, porque, além dos voos regionais, atende os mais diversos internacionais. Segundo o texto, cerca de 600 a mil turistas dividem o espaço reduzido, com duas das 14 portas de embarque. Além disso, muitas companhias (locais e internacionais) transferiram seus voos de Ezeiza para o Aeroparque com o objetivo de não perder passageiros (concorrência, meus queridos!), ou seja, um sistema estrangulado. Talvez, por isso, tenham cancelado o meu voo original! Se quiserem ler a matéria toda, vejam aqui.
(Crédito: Reprodução da internet)
Ao que parece, o sistema do Aeroparque está estrangulado |
Escolher por Aeroparque tem lá sua vantagem logística: estar dentro da cidade, gastar menos com taxi e poder chegar no aeroporto com mais tranquilidade. Entretanto, o cenário não me parece muito favorável, pode reservar algumas surpresas e não tem uma grande variedade de horários. Mesmo assim, vale arriscar, tá? Já soube de gente, recentemente, que desembarcou e embarcou no Aeroparque na maior tranquilidade e ainda foi passagem de promoção. Se os voos de Ezeiza forem mais interessantes, comprem os bilhetes, mas conscientes de que vão desembolsar uma grana que pode chegar a $200 (pesos) na corrida do taxi por um trecho – esse valor varia bastante a depender do seu destino final, ok? Em compensação, Ezeiza tem uma infraestrutura maior para os passageiros.
No site da gestora Aeropuertos Argentina 2000 (AA 2000), vocês podem encontrar informações importantes sobre os voos, de todos os aeroportos argentinos, saber quais linhas aéreas operam aqui, como fazer câmbio, como chegar e sair deles, entre outros dados.
(Crédito: Reprodução da internet)
No site do AA 2000, tem informações que podem ajudar bastante |
#Ficaadica
Bem rapidinho, mas de uma relevância importantíssima para todos! Se vocês já não vierem com pesos argentinos (mais provável), terá que fazer câmbio em um dos aeroportos. Não recomendo fazer de muita grana, porque acaba saindo caro. Então, a dica é trocar apenas o suficiente para a corrida do taxi. Por falar nisso, peguem APENAS os taxis credenciados do aeroporto, chamado de remises. No site da AA 2000, você encontra os credenciados. Essa indicação foi reforçada por um próprio taxista que peguei por aqui para uma corrida, que disse: “Eles passam dinheiro falso e tem taxímetros adulterados”. Bom, melhor evitar, não é mesmo? Sim, têm ônibus sim, mas não acho tão indicado. Conversei com algumas pessoas por aqui quanto a isso e todas recomendaram taxi, por ser mais rápido e seguro. As linhas existentes vocês encontram também no site da AA 2000. Pelo que vi, parece que eles fazem aqueles circuitos que rodam, rodam, rodam e demoram horas para chegar ao destino. Isso carregando maletas não é muito indicado, não é mesmo?
Serviço:
http://www.aa2000.com.ar/
Peguei um táxi credenciado no Aeroparque até a Florida. O preço da viagem foi acertado no guichê, antes, e ficou por $60. Foi rápido e prático. Só não achei muito barato. Já a volta, o vôo era no Ezeiza. Peguei um transfer de van com ar por $90. Comparando as distâncias, o segundo percurso teve melhor custo benefício.
ResponderExcluirA história dos táxis passarem dinheiro falso é super verdade. Sei de 3 histórias de conhecidos que passaram por esse problema. Além disso, as vezes que peguei taxi lá, eles não foram dos mais simpáticos nem prestativos. Uó.
Ahh... E tem outra vantagem de ir pro Ezeiza. O Free shop!!!
ResponderExcluirPois é, Dani! Todo cuidado é pouco!! =)
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