Se alguém estiver turistando por São Paulo e quiser aproveitar a data para conhecê-lo, pode não conseguir entrar. O museu está de portas fechadas para uma reforma emergencial. Legal saber que estão cuidando do nosso patrimônio histórico, só tem um “porém”. A situação do prédio de 120 anos é tão caótica – com infiltrações, rachaduras, mofo e reboco caindo – que a obra vai durar anos. Sim, muitos anos para um ponto turístico tão importante estar fechado. A previsão de reabertura é em 2022.
(Imagem: Wikipédia)
Obras emergenciais do museu devem demorar quase uma década |
Há mais ou menos três anos, passamos por lá quando estávamos de passeio por São Paulo. De fato, o Museu do Ipiranga tem uma beleza particular e um acervo da história brasileira de tirar o fôlego, além de um lindo jardim e espaço verde. Todos se admiram ao ver bem de perto o quadro Independência ou Morte - “O grito do Ipiranga”, de Pedro Américo, que muitos só conhcem por imagens impressas nos livros da História do Brasil. A tela é enorme e ocupa toda uma parede de uma das salas do museu.
(Imagem: Wikipédia)
"O grito do Ipiranga" é a principal representação da Independência do Brasil |
É triste saber que obras como essa (e tantas outras) estão sob a proteção de um edifício esquecido pelo tempo e pela nossa velha conhecida “burocracia governamental”, já que a coordenação do museu é dividida entre os governos municipal e estadual de São Paulo. Além disso, é tombado por três órgãos diferentes. O jeito é torcer para que tudo termine o quanto antes.
O museu recebia cerca de três mil pessoas diariamente. A expectativa e esperança de muitos é que aos poucos o edifício reabra gradualmente. Parece que estão correndo contra o tempo, segundo o jornalista Edison Veiga em seu blog.
Conversamos com uma grande amiga nossa e jornalista Rachel Motta, que no dia da nossa visita ao Museu do Ipiranga estava junto com a gente. Olha só o que ela também acha disso tudo:
Infelizmente os nossos representantes seja o Executivo ou Legislativo governam a favor dos seus interesses... Brasil rico em todos os seguimentos. Um ordenamento que não funciona. Darei um exemplo: os Conselhos Setoriais são órgãos de controle das políticas públicas garantidos em nossa Carta Magna. Cadê o Conselho Municipal e Estadual de Cultura do Rio de Janeiro? Parabéns para Las Mochileras de Tácon pela reportagem e divulgação da nossa história, nossa identidade... Perfeito! Beijos Joana D´Arc
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