Conversamos com a blogueira brasileira Dani Regis, do Mi estilo, mi moda!. Em Buenos Aires há um par de anos, a também consultora de Imagem e Personal Shopper conhece como ninguém o estilo porteño. Em um bate-papo bem estiloso, Dani conta um pouco sobre a moda argentina, explica um pouco das diferenças BRA x ARG e ainda dá algumas dicas para deixar a sua mala, quando for de férias, mais argentinizada.
(Divulgação)
Como podemos definir a moda argentina?
Acho que a palavra moda, hoje em dia, já é bem difícil de definir. Mais difícil ainda seria definir a moda de um país com toda essa globalização acontecendo, mas acho a moda argentina bem interessante. Os novos desenhadores que surgiram depois da crise de 2001 espelham muito bem a nova moda argentina, porque tiveram que ser criativos, escolher materiais mais baratos, criar novos desenhos para poder sobressaltar e conseguir vender.
E dá para identificá-la?
Na moda masculina, dá para ver a direta influência italiana, principalmente no inverno. Já na moda feminina, as argentinas jovens gostam muito do estilo: calça skinny, botas tipo coturno, blusa e casacão e maxi cachecol.
Existe muita diferença entre a moda argentina e brasileira?
Sim, a moda argentina tende a ser mais parecida com a moda europeia, a moda brasileira é mais exuberante, mais colorida e atrevida. E por mais que sejam países limítrofes, a cultura e costumes são bem diferentes e isso reflete diretamente na moda. Por exemplo, houve uma onda dos “sneakers” no Brasil, enquanto na Argentina era a dos “creepers”!
Para as brasileiras que vêm de férias e querem voltar com as malas um pouco argentinas, o que podes sugerir de compras?
Para ficar com um look argentino, sugiro que comprem uma calça skinny (chupines), maxi sweater, sapatilhas e/ou coturno, parka estilo militar ou um casaco (tapado).
(Reprodução/Cuesta Blanca/Facebook)
Poderias sugerir um roteiro de compras, como quais lojas não podem deixar de passar?
Tudo depende do gosto de cada um, né? Se você for descolado, então Palermo Soho é seu destino. Se você gosta de marcas internacionais, então a rua Florida é seu must-go. Se gosta de marcas de primeiro nível, a avenida Alvear é o ponto!
Como a inflação do país afetou bastante os preços, existe algum "roteiro alternativo de compras" para aquelas turistas que não querem gastar tanto, mas gostariam de aproveitar um pouco do estilo argentino?
Um roteiro bem alternativo seria ir para a avenida Avellaneda no bairro Flores. Lá, dá para encontrar roupas com bons preços, mas tem que “fuçar” bastante! É tipo uma 25 de março para as paulistas. Tem que ir preparada porque é um polo para revendedores, então vai gente da Argentina inteira comprar e revender no interior. Além disso, o atendimento não é dos melhores, quase não tem restaurante bom e nem banheiro limpo!
Mas se você sobreviveu a esse bombardeio, a dica é ir com mais amigas, porque a maioria vende por mayor que seria o nosso atacado (pedem um mínimo de compra de três ou seis prendas). Atualmente, os comerciantes estão mais flexíveis e vendem por menor (varejo) também, há uma pequena diferença no preço, mas nada horripilante. O roteiro vai desde a rua Concórdia até a avenida Nazca. São quase dez quadras! Lembre-se de ir durante a semana, porque é mais vazio e as lojas ficam abertas durante a siesta. No sábado, fecha às 13h.
Vale lembrar que a moda argentina tem como particularidades a ousadia e a originalidade em cada corte e desenho. Então, se você for uma mochileira mais clássica, prefira investir em acessórios e deixe as compras para os últimos dias, depois de um tempo já ambientada com o estilo de vestir das porteñas. Caso seja daquelas que adoram inovar e provar novidades, todas as compras estão liberadas a qualquer momento.
Acho que a palavra moda, hoje em dia, já é bem difícil de definir. Mais difícil ainda seria definir a moda de um país com toda essa globalização acontecendo, mas acho a moda argentina bem interessante. Os novos desenhadores que surgiram depois da crise de 2001 espelham muito bem a nova moda argentina, porque tiveram que ser criativos, escolher materiais mais baratos, criar novos desenhos para poder sobressaltar e conseguir vender.
E dá para identificá-la?
Na moda masculina, dá para ver a direta influência italiana, principalmente no inverno. Já na moda feminina, as argentinas jovens gostam muito do estilo: calça skinny, botas tipo coturno, blusa e casacão e maxi cachecol.
Existe muita diferença entre a moda argentina e brasileira?
Sim, a moda argentina tende a ser mais parecida com a moda europeia, a moda brasileira é mais exuberante, mais colorida e atrevida. E por mais que sejam países limítrofes, a cultura e costumes são bem diferentes e isso reflete diretamente na moda. Por exemplo, houve uma onda dos “sneakers” no Brasil, enquanto na Argentina era a dos “creepers”!
Para as brasileiras que vêm de férias e querem voltar com as malas um pouco argentinas, o que podes sugerir de compras?
Para ficar com um look argentino, sugiro que comprem uma calça skinny (chupines), maxi sweater, sapatilhas e/ou coturno, parka estilo militar ou um casaco (tapado).
(Reprodução/Cuesta Blanca/Facebook)
Tudo depende do gosto de cada um, né? Se você for descolado, então Palermo Soho é seu destino. Se você gosta de marcas internacionais, então a rua Florida é seu must-go. Se gosta de marcas de primeiro nível, a avenida Alvear é o ponto!
Como a inflação do país afetou bastante os preços, existe algum "roteiro alternativo de compras" para aquelas turistas que não querem gastar tanto, mas gostariam de aproveitar um pouco do estilo argentino?
Um roteiro bem alternativo seria ir para a avenida Avellaneda no bairro Flores. Lá, dá para encontrar roupas com bons preços, mas tem que “fuçar” bastante! É tipo uma 25 de março para as paulistas. Tem que ir preparada porque é um polo para revendedores, então vai gente da Argentina inteira comprar e revender no interior. Além disso, o atendimento não é dos melhores, quase não tem restaurante bom e nem banheiro limpo!
Mas se você sobreviveu a esse bombardeio, a dica é ir com mais amigas, porque a maioria vende por mayor que seria o nosso atacado (pedem um mínimo de compra de três ou seis prendas). Atualmente, os comerciantes estão mais flexíveis e vendem por menor (varejo) também, há uma pequena diferença no preço, mas nada horripilante. O roteiro vai desde a rua Concórdia até a avenida Nazca. São quase dez quadras! Lembre-se de ir durante a semana, porque é mais vazio e as lojas ficam abertas durante a siesta. No sábado, fecha às 13h.
(Reprodução/Blaquè/Facebook)
Vale lembrar que a moda argentina tem como particularidades a ousadia e a originalidade em cada corte e desenho. Então, se você for uma mochileira mais clássica, prefira investir em acessórios e deixe as compras para os últimos dias, depois de um tempo já ambientada com o estilo de vestir das porteñas. Caso seja daquelas que adoram inovar e provar novidades, todas as compras estão liberadas a qualquer momento.
Ei Rafa, obrigada! Adorei!!
ResponderExcluirBesos
Dani :o)
Foi um prazer, Dani! =*
ExcluirEngraçado como as brasileiras são logo identificadas nas ruas argentinas pelas cores vivas e ousadia nas roupas. Adorei o post, chicas!
ResponderExcluirPois é, Priu! A gente percebe logo! ;-)
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