Durante minhas andanças virtuais diárias atrás de informações pra minha rotina de trabalho, encontrei uma história no Gigablog – Blog da Redação de UOL Tecnologia – que me chamou a atenção e que vale a pena ser comentada aqui. O assunto é sabido por muitos, mas, ao que parece, não é tão popular assim como se imagina. A gente pode nem achar que sim, mas ele faz e muito parte da lista de planejamento antes de pegar a estrada, embarcar num cruzeiro ou avião: o ROAMING, também conhecido como taxa de deslocamento do uso de celular, seja ele nacional ou internacional. Esse ROAMING pode muito bem ser o perfeito aliado durante uma viagem, mas também o grande vilão quando chegar ao fim de uma.
Pois bem, a história é a seguinte: uma norteamericana, que costumava receber sua conta com um valor mensal médio de US$ 175, teve uma surpresa, na verdade uma desesperadora surpresa. Um dos boletos chegou com o valor de US$ 201 mil. Repetindo: US$ 201 MIL! Imagina você descobrir que, de fato, foi gasto esse valor e não houve erro por parte da operadora?!? Quando li a história, fiquei de cara, porque foram necessárias 43 páginas para impressão do detalhamento da conta. Vocês estão curiosos para saber o que danado essa mulher tanto falou no celular, né?
Seguinte, a tal moça tem dois irmãos que são deficientes auditivos e usam os aparelhos para enviar SMS e acessar vídeos na rede. Ai, os meninos viajaram para outro país, passando duas semanas fora. Rá, esqueceram de desativar o tal do roaming de dados internacional, minha gente! No fim das contas, os irmãos da norteamericana enviaram DUAS MIL mensagens de textos e baixaram DIVERSOS vídeos. Daí, vocês já tiram o valor da conta.
(Crédito: Google Image)
Pode até pagar de gatinha na viagem, mas levar o celular é correr o risco de ter AQUELE gasto na conta |
Vocês devem estar se perguntando se a norteamericana desesperada pagou a bolada. Bom, depois de uma mobilização da história na televisão, a operadora reduziu a conta para US$ 2,5 mil, dando seis meses para o pagamento. Ah, queridos leitores, não vão pensando que todo mundo tem essa sorte e consegue tal feito. Vai viajar e quer levar o celular a tira colo, tudo bem. Só que é preciso se lembrar do ROAMING antes de ligar o aparelho assim que desembarcar ou chegar ao destino final. Não estou vetando o uso, mas alertando do gasto. Na minha última viagem para a Europa, o meu celular ajudou e MUITO em alguns momentos, mas paguei um pouco caro por isso no fim do mês.
Então, se for viajar, entre em contato com sua operadora para saber qual o valor cobrado do ROAMING, lembrando que o internacional SEMPRE é mais CARO que o nacional. Para usar o aparelho em outros países, é preciso também solicitar à empresa o desbloqueio, pois vão usar a rede de outra operadora internacional. A dica é deixar o celular para caso de urgências e de necessidades extremas. Sabe aquelas moedinhas que sempre ficam de bobeira na bolsa? Use nos telefones públicos (sempre lembrando que muitos engolem suas pratinhas e não são bem apresentáveis, mas dão pro gasto!) ou compre um cartão telefônico, se for usar muito em ligações internacionais.
(Crédito: Google Image)
Telefone público: Solução para aquelas moedinhas que sempre sobram na bolsa |
Ah, se for passar muito tempo, tipo um mês ou mais em um país (num intercâmbio), aconselho comprar um aparelho pré-pago. Basta apresentar o passaporte e um comprovante de residência. Fiz isso durante minha temporada em Madri. Foi a felicidade para minha mãe, que podia me ligar a qualquer hora (ela esquecia do fuso horário! hunf...), e para mim também, pois facilitava na hora de combinar as salidas de marcha com os amigos do curso. Nesse caso, a operadora que escolhi me ofereceu um pacote com desconto para ligações pro Brasil. Outra dica é usar a internet, claro. Nos dias de hoje, hotéis, albergues, restaurantes, bares, cafés... oferecem wifi, desde que consuma algo. Usem emails, MSN, Skype, Gtalk, Facebook, Twitter... Meios para se comunicar sem gastar muito é que não faltam! =)
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