Olá, mochileros! O Estás de broma de hoje não se passa durante uma viagem, mas durante duas. A autora é a nossa “mochilera caçula”, a designer Juliana Sauvé, que, como qualquer boa turista, tem bastante história pra contar. E assim como outras experiências que já mostramos aqui, essa envolve metrôs. Parece que tudo pode acontecer sobre trilhos...veja só:
Em 2009, viajei com meus pais e com algumas outras pessoas para Nova York. Decidimos resistir às tentações do tradicional Yellow Cab nova-iorquino e fomos encarar o metrô para nos locomover por Manhattan. Pode até parecer um plano simples, mas seria uma grande aventura: o metrô de Nova York é bem confuso e os trens mudam de itinerário às vezes sem mais nem menos, o que é comunicado aos passageiros através de um sistema de som que já deve ser patrimônio histórico da cidade.
Mas, tudo bem. Se perder durante uma viagem, é normal. O importante é estarmos todos juntos, certo? Certo. Vamos pegar o metrô pela primeira vez perto do nosso hotel para ir até o MET, o belíssimo Museu Metropolitano de Arte, que fica no Central Park. Entram os nossos acompanhantes, entra meu pai, entro eu e as portas se fecham. Aí escuto, meio abafado, chamarem meu nome. Minha mãe ficou do lado de fora!!
Minha mãe é uma figura, toda assustada, daquele tipo que buzina para um pedestre sair do meio da rua a 50 metros de distância. Mas eu também me desesperei: era nosso primeiro passeio pela cidade e a bichinha não fala inglês direito... Tanto ela bateu no vidro da porta, que alguma alma caridosa que estava no comando do metrô abriu para ela entrar. Ufa! Só isso já rendeu histórias e risadas para o resto da viagem (não que esse tenha sido o único atrapalho dessa viagem, claro. Isso é história para mais tarde)
Já em São Paulo.. .
No início de 2011, viajamos só eu e minha mãezinha para São Paulo. Objetivo: claro, compras. Meio de transporte: claro, metrô. Pegamos o metrô na estação da Consolação, fazendo integração em Paraíso para ir pra a Luz ou para a Sé várias vezes. Um belo dia, nós voltávamos da 25 de Março cheeeias de pacotes e sacolas. Eis que, dessa vez, quem fica pra trás sou eu.
Fiquei preocupada, claro!! Será que ela iria saber fazer a integração? Será que ia conseguir chegar ao hotel? E esse celular que não dá sinal dentro da estação? Ai, meu Deus, ai meu Deus! Mandei vários torpedos com instruções na esperança que ela recebesse e fui pra o hotel. Assim que tive sinal de rede, liguei para ela. Estava tranquilamente sentada na frente do hotel e rindo da minha cara porque eu fiquei pra trás. É toda desenroladinha, essa minha mãe.
(Foto: Juliana Sauvé)
Ju e sua mãe desenrolada |
Nada se compara às caras de espanto da D. Aninha, vulgo mainha!
ResponderExcluirQueridas, que saudade de vocês. Essa Aninha é uma figura. beijos
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