Mochilera Sabri
No Nordeste, junho é sinônimo de festa, e festa das boas. O São João é a comemoração mais tradicional de Pernambuco e hoje, há dois dias antes da data, a capital Recife está em polvorosa. Supermercados lotados, trânsito intenso, correria, festinhas juninas nas empresas e colégios, blusa xadrez por toda a parte e bagagem no carro para mais tarde por o pé na estrada. Mais tarde? Sim, muitas empresas, inclusive órgãos públicos dão ponto facultativo no dia 23, pois é na véspera (igual ao Natal) que a festança toma conta das cidades, a fogueira é acesa e por todo canto se vê um arrasta pé.
Se você não consegue visualizar esse “furdunço”, precisa se planejar para vir passar um São João no Nordeste, principalmente aqui, em Pernambuco. É, de fato, contagiante e inesquecível! A festa não se restringe só a Caruaru. Aqui, tem festa para todos os gostos, idades e tribos.
No Nordeste, junho é sinônimo de festa, e festa das boas. O São João é a comemoração mais tradicional de Pernambuco e hoje, há dois dias antes da data, a capital Recife está em polvorosa. Supermercados lotados, trânsito intenso, correria, festinhas juninas nas empresas e colégios, blusa xadrez por toda a parte e bagagem no carro para mais tarde por o pé na estrada. Mais tarde? Sim, muitas empresas, inclusive órgãos públicos dão ponto facultativo no dia 23, pois é na véspera (igual ao Natal) que a festança toma conta das cidades, a fogueira é acesa e por todo canto se vê um arrasta pé.
Se você não consegue visualizar esse “furdunço”, precisa se planejar para vir passar um São João no Nordeste, principalmente aqui, em Pernambuco. É, de fato, contagiante e inesquecível! A festa não se restringe só a Caruaru. Aqui, tem festa para todos os gostos, idades e tribos.
CARUARU
É a capital do forró! Localizada no Agreste pernambucano, a cidade atrai milhares de pessoas nessa época para mostrar o que o São João tem de bom, e a comemoração dura todo o mês de junho. Por toda a cidade, é possível encontrar barzinhos com forró pé-de-serra (o autêntico forró) e apresentações de quadrilhas. Quem é forrozeiro de primeira viagem, o roteiro lá é o seguinte:
Manhã/Tarde
A partir das 11h, todo mundo vai para o Alto do Moura. Como o próprio nome diz, o lugar é um elevado onde estão várias casas de forró, bares, restaurantes com música ao vivo e casas de patrocinadores, formando um corredor de muita música e agitação.
Ali, é possível encontrar o forró autêntico, comer a comida da terra e escolher se prefere fica de camarote num barzinho ou dançando no meio da multidão. Sábado passado, fui para uma festa lá e confesso que me decepcionei um pouco. Desde 2003 que eu não pisava no Alto do Moura e não tinha noção de como tinha crescido. Infelizmente, estão deixando o lugar “se verticalizar”, o que tira um pouco o clima de interior. Há várias construções de casas particulares com primeiro e segundo andar, o que prejudica a estética rural do local.
Mas ainda é muito válido conhecer. É lá também onde está localizada a Casa Museu do Mestre Vitalino, onde viveram o ceramista e família. A casa foi transformada em museu em 1971, preservando objetos de uso pessoal e familiar, que possibilitam o turista visualizar como era a rotina do Mestre.
Casa Museu do Mestre Vitalino, no Alto do Moura |
Tarde/Noite
No final da tarde, o Alto do Moura esfria (literalmente) e a programação é variada. Quem tem fôlego de sobra pode acompanhar as “Drilhas”, na Avenida Agamenon Magalhães, que são puxadas por trios elétricos e se apresentam em cordão de isolamento. A “logística” é bem parecida com o do Carnaval de Salvador, mas só que a música é o forró, de todos os tipos, do mais antigo ao universitários. Quem quiser pode comprar a camisa para participar da folia dentro dos cordões, caracterizado de matuto. O kit é vendido em sedes espalhadas pela cidade por preços que variam de R$15 a R$20.
E à noite todo mundo se concentra no Pátio do Forró. Uma extensa programação de shows, com os mais variados artistas, se apresenta gratuitamente para uma multidão que fica dançando até o sol raiar.
Confira a programação completa deste ano aqui
GRAVATÁ
Conhecida por condomínios luxuosos e aconchegantes, tem um clima friozinho que atrai os pernambucanos. O São João da cidade também tem programação gratuita, com apresentação de shows nas ruas, mas as festas privadas que acontecem na cidade são os principais atrativos, que viram o rumo certo da tribo teen. Lá, tem sempre shows de forró, axé, música sertaneja e até raves de música eletrônica. Esse ano promete bombar é o “winterclub”, um circuito de DJ’s pernambucanos para aqueles que não curtem forró.
Em Gravatá, também tem Cristo e clima de serra |
ARCOVERDE
Destino certo da tribo descolada, o São João da cidade sertaneja começou a ficar mais popular quando muitos jovens cansaram da programação intensa de Caruaru e começaram a procurar uma festa menor, mais típica ainda, onde tivesse menos turistas e todo mundo pudesse se encontrar. O São João dos Sertões é dividido em polos, com programação intensa que começou desde o dia 17 de junho e acaba no próximo dia 28.
Ah, se antes de dançar um forró quiserem um pouco de aventura, podem passar pelas belas cachoeiras de Bonito, mas cuidado! Nesta época do ano, devido às chuvas, o nível dos rios fica mais alto e a correnteza mais forte. Vá acompanhado de profissionais!
Além de forró, o turista pode aproveitar as cachoeiras de Bonito |
Serviço:
Caruaru
http://www.caruaru.pe.gov.br/
Casa Museu do Mestre Vitalino
Horário: De segunda a sábado, das 8h às 12h e das 14h às 17h, e aos domingos, das 9h às 17h.
Gravatá
http://www.gravata.pe.gov.br/
Festa Winterclub
End: privê Monte Castelo
Arcoverde
http://www.arcoverde.pe.gov.br/
Bonito
http://www.bonito.pe.gov.br/
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