(Christopher Macsurak/Flickr)
Nova York (EUA)
É impossível falar de moda e não pensar na cidade que nunca dorme. Com grandes revistas de moda, como Vogue e Harper’s Bazaar, alguns seriados (Friends e Sex and The City) ou filmes (Bonequinha de Luxo e O Diabo Veste Prada), é impossível não se influenciar pelo estilo nova-iorquino, referência mundial em tendências e consumo.Se você pretende visitar a Big Apple em breve, não se esqueça de separar um dia para caminhar pela região da Quinta Avenida e aproveitar todas as lojas que, felizmente, têm espaço para todos os gostos e bolsos. Há desde multimarcas, como a Saks (que costuma ter liquidações), até as marcas de luxo, como Gucci, Dolce & Gabbana, Jimmy Choo e Tiffany & Co.
(Sh1ra/Pixabay)
Quinta Avenida |
Paris (França)
A capital francesa inspira o clássico, sendo berço de conceito de alta-costura. A França é, há séculos, um lugar que valoriza a moda. Por exemplo: Maria Antonieta, última rainha da França (século 18), tinha sua própria personal stylist, Rose Bertin, que a foi responsável por ditar tendências ousadas para a época, como o uso dos cabelos extremamente altos.Já nos séculos 19 e 20, é preciso falar de Gabrielle Bonheur Chanel, Coco Chanel. A estilista começou como aprendiz de costureira e, já adulta, ganhou notoriedade pelo seu estilo único. Assim como Chanel, há outras marcas que se concentram em Paris: Christian Dior, Rochas, Louis Vuitton, Givenchy, Chloé...
Para quem pretende visitar a cidade, é imprescindível passar pela região da Champs-Elysées, Avenue Montaigne e Rue de la Paix, onde se concentram as lojas de grandes estilistas do mundo.
(alexandria/Pixabay)
Champs-Elysées |
Londres (Inglaterra)
A história da moda na capital inglesa estabeleceu suas raízes com a monarquia britânica, que sempre exerceu grande influência nas tendências até hoje. Por exemplo, tudo que a duquesa de Cambridge, Kate Middleton (hoje uma referência de como ser chique no estilo hi-lo), usa esgota rapidamente nas lojas.No entanto, Londres se consolidou mesmo como uma das capitais da moda apenas no século 20, mais precisamente, nos anos 60. O movimento Mod (abreviado de modernismo) misturava a música e a moda, sendo uma febre com os jovens da época. Também podemos citar o movimento Punk, nos anos 70, a surgimento da primeira Semana de Moda de Londres, em 1984, e o crescimento do Britpop nos anos 90.
Para quem vai viajar para a capital inglesa e gosta de moda, vale a pena passar pela Bond Street e pela Oxford Street.
(PublicDomainPictures/Pixabay)
Oxford Street |
Milão (Itália)
Na era moderna, antes de Milão, as referências vinham de Florença que nos anos 50 e 60 era voltada para a alta-costura, o luxo e a exclusividade. Nos anos 70, Milão começou a se destacar, por ser a cidade onde a moda prêt-a-porter (roupa pronta para vestir) era fabricada.Seu status de capital da moda surgiu por ser um local mais estiloso e acessível, com uma abordagem mais ousada e sensual que as outras capitais. Entre as maiores marcas, podemos citar Dolce & Gabbana, Bottega Veneta, Gucci e Prada.
Na cidade, o Quadrilatero della Moda (Quadrilátero da Moda) é o principal lugar para fazer compras e conhecer novas tendências.
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Centro de Milão |
São Paulo (Brasil)
Seria injusto fazer uma lista e não acrescentar São Paulo, referência latino-americana de moda e consumo. O mercado da moda no Brasil é um dos que mais cresce no mundo e a capital certamente tem participação nisso.Por exemplo, o São Paulo Fashion Week é o maior evento de moda da América Latina e o quinto mais importante do mundo, ficando atrás apenas de Nova York, Paris, Londres e Milão. E entre os estilistas mais célebres, podemos citar Alexandre Herchcovitch, Cris Barros, Walério Araújo, Carlos Miele, Lino Villaventura, Tufi Duek...
Para quem está na capital, a região da rua Oscar Freire e os shoppings JK Iguatemi, Cidade Jardim e Iguatemi são referência para o mercado de luxo. No entanto, vale a pena passar também por lugares como a rua Augusta, que sempre abre espaço para novos estilistas em suas galerias, além de regiões como o Brás e a rua José Paulino, que contam com confecções e compras por atacado.
(Visit Brasil/Flickr)
Rua Oscar Freire |
Berlim (Alemanha)
Berlim pode ser considerada a capital alternativa da moda. Desde a derrubada do muro, simbolismo da reunificação alemã, o choque das culturas ocidental e oriental fez da cidade um lugar de novos movimentos artísticos. Segundo a Unesco, Berlim é a "Cidade do Design". Nada mais justo, pois a chamada "capital europeia dos criativos" possibilita fazer muito, mesmo tendo muito pouco.Na moda, a cidade se divide entre a alta-costura e o estilo de rua. Para quem vai visitar a capital alemã, o bairro Spandau, entre Hackescher Markt e Rosenthaler Plarz, é uma boa sugestão. Além disso, também tem a avenida Kastanienallee e rua Oderberger em Prenzlauer Berg, para quem quer conhecer os novos estilistas em seus ateliês.
(PeterDargatz/Pixabay)
Portão de Brandemburgo |
Barcelona (Espanha)
Barcelona é uma capital da moda em ascensão. Desde o surgimento da Barcelona Fashion Week, em 2007, a intenção era trazer inovação à moda, com perspectivas únicas e estilos de ponta. Um dos estilistas mais notórios da região é Custo Dalmau, da marca Custo Barcelona.O estilo não é só visto nas lojas e passarelas, mas também nas ruas. Os barcelonenses gostam de se vestir com elegância, prezando as peças bem cortadas, que valorizem o corpo sem perder o lado conservador. Quando você estiver passeando pelas estreitas ruas do Bairro Gótico, fique atenta às lojas de desenhadores mais alternativos.
(OK Apartment/Flickr)
Bairro Gótico |
Los Angeles (EUA)
Apontada por muitos como a próxima queridinha das capitais mundiais da moda, a cidade de Los Angeles, por muito tempo conhecida por abrigar as grandes marcas de jeans, como Guess, J Brand e Seven For All Mankind e por ter um estilo mais casual e descontraído, tem ganhado espaço também no conceito de alta moda.Isso não significa que a cidade californiana vai tomar o posto de Nova York, mas que pode ser um espaço alternativo de grande valor para a indústria da moda, por conta do seu mix de culturas e viabilidade financeira para novos negócios.
Nas compras, destacam-se a Rodeo Drive, em Beverly Hills (dentro do Condado de Los Angeles), que concentra grifes de todo o mundo, como Chanel, Valentino, Salvatore Ferragamo, Prada, Coach, Lacoste, entre outras.
(Daniel_Sinoca/Pixabay)
Rodeo Drive |
Tóquio (Japão)
Ultramoderna, cosmopolita e cheia de tendências, a capital japonesa certamente é um local para conferir. Embora o país tenha "apenas" 127 milhões de habitantes (ao comparar com as grandes capitais da moda), seu mercado de moda moveu bilhões de dólares nos últimos anos.O estilo nipônico é basicamente dividido entre wafuku (que abrange roupas tradicionais, como o quimono), yõfuku (mais ocidentalizado) e a moda alternativa (que engloba estilos, como shibuya e harajuku).
Para fazer compras, há centenas de opções, mas o bairro de Daikanyama tem recebido muita atenção. Embora seja um endereço caro, não concentra muitas grifes de luxo, pois sua abordagem é mais trendy. Além de Daikanyama, há o bairro de Shimokitazawa, onde se concentram jovens alternativos, e Shibuya, distrito mais conhecido e lotado de Tóquio.
(cegoh/Pixabay)
Shibuya |
Shanghai (China)
Shanghai tornou-se uma capital da moda na Ásia devido à sua população com crescente desejo de consumo, o que levou muitas marcas internacionais a se instalar por lá. Grandes marcas, como Prada, Dior, Hermés, Versace and Sergio Rossi, abriram lojas na cidade nos últimos anos.Hoje, os chineses já concentram 29% dos gastos com luxo no mundo e, se o país continuar crescendo, naturalmente esse número tende a aumentar. A maioria das lojas se concentra em complexos comerciais, como o Shaghai Centre e o Plaza 66.
(hbieser/Pixabay)
Shanghai |
*Por Giovanna Primon, tradutora e revisora de conteúdo. Mochileira Convidada de Santo André (SP).
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