21 de setembro de 2011

#Estásdebroma: Não basta decorar, tem que entender



Você já teve a oportunidade de viajar para um país estrangeiro e levar um guia de conversação para não passar por apuros? Pois é, nosso “Estás de broma?” de hoje é justamente sobre a experiência que o jornalista pernambucano Marco Bahé adquiriu com esses livrinhos. Num mochilão para Europa com amigos, eles perceberam que se comunicar numa língua desconhecida não é tão fácil como esses guias prometem...



"Fomos eu, Eduardo Machado (jornalista também) e Bruno (um amigo nosso que é fiscal da Receita) pras Zoropa. O roteiro incluiu: Madri, Barcelona, Paris, Londres, Amsterdã, Viena, Praga, Budapeste, Berlim, Frankfurt e outras cidades mais.... A primeira parte da viagem foi beleza total. Arranhando inglês e “portunhol” nos viramos bem. Mas, quando chegamos à França... percebemos que estávamos completamente analfabetos. Nos deparamos com a notória má vontade dos parisienses (os franceses de outras regiões são bem mais simpáticos) em falar inglês. Nossa esperança era Bruno!

Desde a nossa chegada em Lisboa, ele comprou um livrinho daqueles de aeroporto que ensinava como falar tudo de francês em viagens. Empenhando em correr contra o tempo, Bruno passou a viagem toda lendo o tal livro e aprendeu a perguntar onde ficam as coisas, o que comer, etc. Perfeito! Já em Paris, marcamos com nosso amigo Alberto Lima, que trabalha na Embaixada Brasileira de lá, para nos encontrarmos num barzinho do bairro Quartier Latin. Acabamos nos perdendo e lá foi Bruno pôr em ação o tal livro! Paramos várias pessoas e, finalmente, uma conhecia o tal lugar. De tanto treinar, deu certo: Bruno falou perfeitamente e o francês entendeu a pergunta dele.

Quando ele começou a explicação, nos lembramos de um detalhe: não entendíamos francês. Ele gesticulava pra todos os lados, dava instruções precisas sobre como chegar e Bruno só balançava a cabeça afirmativamente ao final das orientações. Quando o cara foi embora, perguntamos a Bruno: “e aí, como a gente chega?". E ele respondeu: "Não faço a menor ideia!". Kkkkkkkkkkkkkkkkkk Continuamos perdidos!

Moral da história: livrinho de idiomas de aeroporto não serve pra nada, porque só ensina as perguntas e não como entender as respostas. Quando voltamos, a primeira coisa que fiz foi me matricular em aulas de francês. Agora que já acabei o curso, não vejo a hora de voltar lá e me vingar! "

(Foto: Arquivo pessoal)
Bahé, Eduardo e o falante Bruno: mapa ainda é a melhor opção

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