1 de agosto de 2012

#EstásdeBroma: A mão leve porteña!

O post de hoje é meio #EstásdeBroma, meio #DoFrevoaoTango... mas vamos optar pela primeira opção. Digo porque é um assunto muito importante para conversar com vocês e chamar a atenção de pequenos detalhes que podemos não dar conta quando estamos viajando. O que aconteceu com a leitora jornalista Priscilla Aguiar (Recife-PE) pode ter passado com qualquer um de vocês e em qualquer lugar. Nossa querida foi alguns dias de férias para Buenos Aires e, logo no início, teve algumas surpresas que deixaram sua viagem um tanto quanto “agitada”!! 


Dois dias. Esse foi o tempo necessário para que eu conhecesse os principais golpes aplicados contra os turistas que visitam Buenos Aires. O primeiro e mais famoso deles é o golpe das notas falsas aplicado por taxistas. Após a primeira night porteña, resolvi voltar para o hostel antes da galera. Peguei o primeiro táxi que apareceu. O motorista era super simpático e puxou conversa a viagem inteira. Também chegou a dar o número do telefone dele para que eu ligasse no outro dia caso precisasse de um táxi para algum passeio longo, como ao Zoo Luján. Na hora de pagar a corrida a surpresa: não tinha o suficiente em notas trocadas na minha bolsa. Eu sabia do famoso golpe, mas, depois de tanta conversa, não imaginava que o simpático taxista iria trocar a minha nota de ARG$ 100 por uma falsa. 

Primeira lição, não acredite na “boa fé” dos argentinos logo de primeira. Ele disse que não tinha troco e me devolveu uma nota falsa. No fim das contas, ainda fez um "desconto" de ARG$ 2, já que era o que eu tinha trocado. No outro dia, ao tentar comprar uma água no hostel, a surpresa: "oh, sorry, that note is fake", constatou a atendente do hostel. Mesmo comentando sobre o ocorrido com todos os meus amigos do hostel, uma carioca e um nigeriano terminaram também sendo vítimas do golpe, sempre voltando da balada. É quando o cuidado tem que ser redobrado. 


(Crédito: Arquivo pessoal)
Priscilla Aguiar: Atenção redobrada na hora de voltar da farra pela madrugada

No segundo dia, fui para a Terraza del Este, uma das principais baladas em Buenos Aires. A alça da minha bolsa quebrou e precisei segurar o tempo tudo. Em algum momento, esqueci em cima de mesa e quando percebi já haviam levado o meu iPhone, ARG$ 400 e a câmera fotográfica. A mão leve argentina é super famosa. Uma amiga também teve a câmera roubada sem que ela percebesse. Dessa vez na Crobar, outra boate porteña. Um amigo recifense teve o celular tirado do bolso também sem que percebesse.

Depois das lições desses dois primeiros dias, os outros foram mais tranquilos. Um taxista não quis aceitar uma nota minha de ARG$ 50. Com medo de ser roubada novamente, agradeci a compreensão dele e desci do táxi. Ele ficou irritado, "deu com as mãos" e foi embora. Outro dia dividi o táxi com um amigo e, ao chegar no local que eu iria ficar, o motorista zerou o taxímetro. Abusado, não? Muitos deles são assim, mas você encontra uns bem legais pelo caminho. Um que adorava Roberto Carlos me mostrou que, para identificar as notas falsas, você passa o dedo nela de leve. Todas têm um alto relevo em algum ponto. Mas não é tão difícil identificar, já que a falsificação é extremamente primária.

Também é importante andar com um mapa e tentar acompanhar o trajeto que é feito pelos taxistas. Um deles resolveu dar voltas antes de chegar ao nosso destino e só resolveu ir para lá porque falamos que o apartamento era a uma quadra. Assim, ele percebeu que a gente sabia onde estava e parou de dar voltas. Então, peguem um mapinha, separem o dinheiro em bolsos diferentes, guardem bem o celular e a câmera. Procurem andar como dinheiro trocado e não confiem em ninguém. Tentem não andar sozinhos e peguem taxistas da RádioTáxi (remises), que tem um letreiro em cima. Depois que tomei algumas dessas medidas, não sofri mais nenhum golpe!

3 comentários :

  1. Também sou de Recife e caí em 2 golpes. O 1º peguei um táxi próximo à Praça Gen San Martin ára o Cassino Porto Madero. Já tinha ido outras vezes e ficado na porta, otáxi disse que não poderia entrar pois iria pagar uma tarifa. Pegueia carteiram estava com 1.200,00 pesos, peguei 40,00 para pagar 34,00. O taxista disse que eram falsas, pedi de volta, ele dise o mesmo, de repente ele meteu a mão na carteira, e devolveu só algumas notas; FUI ROUBADO EM MAIS DE 200,00 Disse que estava errado faltando dinheiro ele me perguntou se eu o estava de ladrão eu disse que sim, ele muito agitado mandou-me sair do táxi e foi embora. O 2º foi do táxi dar voltas e mais voltas, dando 3x mais que o percurso normal, isso segundo recpcionist do hotel.

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  2. continuando o comentário acima aprendi a lição: fazer como no nosso carnaval (Olinda e/ou Recife, espalhar pouca quantidade de dinheiro em vários lugares.

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    1. Pois é, todo cuidado é pouco. Por isso, é importante estar atento a esses detalhes e sempre andar com dinheiro suficiente para o dia e, principalmente, trocados. Ainda tem a questão do idioma, que pode prejudicar um pouco. Então, seja em Buenos Aires, no Recife ou em qualquer lugar. Se vai viajar, cuide bem do seu dinheiro, converse com outras pessoas que já foram ao destino e, use e abuse da internet para pesquisas! ;-)

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