28 de março de 2012

#Estásdebroma: O sumiço da bolsa Louis Vuitton


O Estás de Broma?! de hoje é muito importante, pois pode acontecer com qualquer um de nós, a qualquer hora. Entramos em contato com a assessoria de imprensa da Cia Aérea Avianca, da qual a leitora Ana Addobbati reclama, pois queremos saber o outro lado. Solicitamos que a empresa se pronunciasse aqui no blog sobre o assunto e esperamos a resposta deles para publicar aqui pra vocês. E, não custa nada lembrar: qualquer avaria na sua mala, SEMPRE reclame. Mesmo que seja pouco. A gente paga caro pela passagem e taxas de embarque, merecemos respeito! Vejam só a história de Ana:


"Uma das coisas que mais detesto é  alguém afrontar a minha inteligência como consumidora. E foi exatamente que a Avianca fez, além de ter um grande descaso com os meus direitos. No dia 11 de março, tomei o vôo São Paulo (Guarulhos) – Recife, com escala em Salvador. Aterrissei ao meio-dia em ponto. Nada da minha mala na esteira.

Como de praxe, abri o processo de reclamação. A funcionária pediu para que eu dissesse os itens, com respectivas marcas e características, que estavam  na mala. Tomou nota de todos, com exceção da minha bolsa Louis Vuitton. Por quê? Insisti em questionar. “Não precisa tomar nota de itens de valor”. “Mas, se vocês perguntam o que há dentro da minha bolsa, é porque ela corre o risco de ser aberta. Assim sendo, peço que registrem a minha bolsa”. Nada feito.

                                                                                                    Imagem: internet
Perderam sua mala? Não saia do aeroporto sem registrar
Sete horas depois, minha mala reapareceu. Fui buscar, acompanhada da minha avó, no guinchê da Avianca, no Aeroporto.  Quando o funcionário chegou puxando a maleta, logo vi e comentei: “Minha mala foi mexida, o zíper está aberto, a despeito do cadeado”. O funcionário simplesmente me pediu o papel da reclamação. Não entreguei, não assinei o comprovante de que recebi a mala em perfeitas condições. Ele deu as costas e foi embora.
Quando cheguei em casa (vacilei, não estava com a chave do cadeado na hora da coleta da mala), abri a mala, que estava toda revirada. Abriram tudo. E minha bolsa estava faltando. Liguei na mesma hora para a companhia aérea e a resposta: “Vamos procurar a senhora”. Procuraram? Claro que não!

Fui ao aeroporto falar com a mesma funcionária que registrou o extravio. Ela pediu para que eu  entregasse o papel em que registrei o extravio da mala. Não dei. Depois, voltou com um papel e pediu para que eu assinasse, a fim de que iniciasse o processo para reembolsarem o valor da minha bolsa. Quando li o papel, estava tacitamente escrito: “Abro mão de qualquer indenização por danos materiais e morais”! Pedi o papel para bater uma foto e mandar para a minha advogada. A funcionária simplesmente foi embora e nunca mais voltou com o documento.

Bem, prestei queixa na delegacia. Palavras do comissário: “Isso está acontecendo todos os dias. Eles abrem a mala pelo zíper, usando algum objeto pontiagudo, sem quebrar o cadeado”. Isso vai virar um TCO. A empresa será notificada para prestar depoimento, etc. Depois disso, minha advogada deu entrada com o processo no Fórum de Pequenas Causas. Anexei, a Nota Fiscal da minha bolsa e estou muito afim de ir até o final. Tenho testemunhas de todos os passos, desde quando fechei minha mala, quando deixei o apartamento e fiz o check-in na Avianca.

 Enfim, para completar o rol das tentativas do “me fazer de trouxa”,  abri um protocolo de reclamação no 0800 da Avianca e eles me retornaram: “Senhora, pode me confirmar que se recusou a pesar a sua bolsa?”. “Não, e espero que essa ligação esteja sendo gravada! Porque em nenhum momento me recusei a pesar a bolsa, seu funcionário deu as costas e foi embora quando ouviu a minha reclamação de que a mala estava aberta!” Ou seja, eles sabem seguir à risca o passo-a-passo para fazer uma consumidora se sentir uma babaca."


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